Nem sempre o dinheiro foi da forma que o conhecemos hoje.
No começo não existia moeda ou cédula, era praticado o Escambo: troca de mercadoria por mercadoria sem equivalência de valor. Quem tinha peixe em excesso, por exemplo, trocava com quem tinha colhido mais milho.
O Escambo tinha suas dificuldades por não ter um padrão de valor, então foi necessário a criação de um novo modo de troca. Surgiu a Mercadoria-Moeda, as mercadorias mais procuradas por sua utilidade passaram a ter a função de moeda. Gado e sal foram as mais utilizadas.
Com o tempo a Mercadoria-Moeda também passou a ser inconveniente pela oscilação em seu valor, por não serem fracionáveis e por serem perecíveis, o que não permitia o acúmulo de riquezas.
Então o homem passou a utilizar a Moeda-Metal, onde os utensílios de metal passaram a ser muito apreciados. O ouro e a prata passaram a ser os mais utilizados como instrumento monetário.
Os comerciantes começaram a ter dificuldades devido aos assaltos e deslocamentos, então passaram a depositar essas moedas metálicas em Casas de Custódia, recebendo em troca um Certificado de Depósito. Foi ai que surgiu a Moeda-Papel, o comerciante usava esse papel nas transações comerciais como um comprovante do valor depositado.
Gradativamente as Casas de Custódia começaram a emitir certificados sem lastro, ou seja, sem que houvesse efetivamente um depósito de moedas metálicas. Essa era a emissão de Papel-Moeda que era emitida por particulares, sem controle, levando esse sistema à ruína. Então o Estado passou a controlá-lo. Desde então o Papel-Moeda, também conhecido como moeda fiduciária, é utilizado pela maioria dos sistemas monetários.
Com o Papel-Moeda não há existência de lastro metálico, a convertibilidade é absoluta e a emissão é exclusiva do Estado.
Com a evolução do sistema bancário, desenvolveu-se a Moeda Bancária ou Escriturária, representada pelos depósitos à vista e a curto prazo nos bancos, movimentando esses recursos por cheques ou ordem de pagamentos.
Fontes: Web Artigos e Minha Escritura
De hoje para o futuro: Será cada vez mais comum os meios alternativos para fazer um pagamento e uma compra. Por segurança, é mais fácil utilizar a opção de debitar o dinheiro direto na conta com cartão em lojas, padarias, postos de gasolina e até em salão de cabeleireiro, além da opção de utilizar cartão de crédito. Também há um grande avanço de compras e pagamentos via internet e caixas eletrônicos.
Esses recursos, entre outros, têm diminuído a utilização do Papel-Moeda, e a tendência é diminuir mais ainda. Novas tecnologias como a utilização da biometria (reconhecimento através das veias, dos olhos,impressão digital, entre outros) têm sido utilizadas como forma de substituição às senhas e cartões.
São recursos que trazem mais segurança por diminuir o deslocamento com dinheiro, cartões e senhas, e que por outro lado, aumentam o controle do que cada um compra, do que cada um faz.
Há pessoas que acreditam que no futuro só usaremos dinheiro virtual, não usando mais cartões, papel-moeda. Talvez um chip em algum lugar do corpo, como a mão, seja o meio de transação comercial, que autorizará ou não as compras e pagamentos conforme o crédito que a pessoa ter.
Tendo interesse no assunto, encontrei um artigo sobre implantação de chips em seres humanos aqui, publicado em 2006, o que mostra que não é um assunto tão moderno assim. E esse aqui publicado em 2011 no blog do vereador de Curitiba: Francisco Garcêz.
E sobre o mundo financeiro encontrei um blog interessante com várias explicações sobre economia e sistema monetário: Estabilidade Financeira
O que acham sobre o assunto?
God Bless
Por: Sérgio Cirqueira
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